São inúmeras as estruturas edificadas que constituem o patrimônio material do Museu Estadual do Carvão. Sua extensão de 11 hectares abriga aquela que foi a 1ª Usina Termoelétrica do Brasil, fundada em 1924.
| Casa Branca atualmente |
O visitante que chega ao museu contempla grandiosas construções: o pavilhão da Administração, a antiga oficina, as ruínas das galerias subterrâneas e do Poço 1, o majestoso "Frontão" e a própria Usina; contudo, mal repara, na entrada à sua direita, a modesta Casa Branca, tomada pela vegetação e de precária estrutura arquitetônica.
Esta estrutura, apesar de hoje não ter grande visibilidade, foi fundamental para o funcionamento da mineradora do início do século XX. Lá funcionou o Laboratório, onde eram realizadas análises qualitativas do carvão extraído no Poço 1.
| Laboratório Poço 1. (s/d) |
![]() |
| Interior do laboratório (s/d) |
![]() |
| Interior do laboratório (s/d) |
Diante de mais uma peça do quebra-cabeça histórico, o Museu Estadual do Carvão, em parceria com a Copelmi Mineração Ltda. e apoio do IPHAN e IPHAE, restaurará a Casa Branca. E não apenas isso, a mesma sediará o primeiro arquivo público especializado em mineração da região. Contendo toda a documentação doada ao Museu pela Copelmi (através do projeto "Uma luz no fim do túnel") e o acervo documental do próprio museu, constituindo este que será o maior acervo da História da Mineração do país.
As obras na casa iniciarão entre os meses de setembro e outubro, estando disponível uma projeção em 3D da construção para os nossos visitantes.
Imagens: Acervo fotográfico do Museu Estadual do Carvão.

