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O patrimônio industrial consiste dos vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetural ou científico.
Esses vestígios consistem de prédios ou máquinas, oficinas, moinhos e fábricas, minas e locais para processamento e refinamento, armazéns (warehouses) e galpões, de locais onde a energia é gerada, transmitida
e utilizada, transporte e toda a sua infra-estrutura, assim como de locais usados para atividades sociais relacionadas à indústria, tais como habitação, locais para culto e para a educação.
A arqueologia industrial é um método interdisciplinar de estudar toda a evidência material e imaterial de documentos, artefatos, estratigrafia e estruturas, habitação e paisagens naturais e urbanas, criadas para ou por processos industriais. Utiliza de métodos de investigação mais adequados a aumentar a compreensão do passado e do presente industriais.
O período histórico de principal interesse se estende do início da Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII até os dias atuais, embora também examine as raízes pré-industriais e protoindustriais. Além disso, dedica-se ao estudo do trabalho e das técnicas de trabalho que a história da tecnologia abrange.
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Trecho da “Carta de NIZHNY TAGIL”, julho de 2003, originada pelo The International Committee for the Conservation of Industrial Heritage (TICCIH).
Fonte: http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/808/788
Mais informações em: http://www.patrimonioindustrial.org.br/