O Profº Júlio Bitencourt (UFRGS) ressaltou o importante papel da Museologia na sociedade, em especial com a Carta de Caracas (1992), desde os problemas atuais e sugestões de atuação (gestão) nos museus. Júlio apresentou sugestões para o plano museológico, a partir da missão, abrangência, visão e propósito de cada instituição (museu). Falou, ainda, sobre a gestão das funções dos museus, sugerindo uma proposta de organização institucional para o Museu Estadual do Carvão, um dos objetos de estudo do evento.
A acadêmica Danielle Chrystine (UFRGS) em sua apresentação relatou a necessidade dos professores e da academia em estar presentes nos museus, especialmente no interior e/ou com pouca visibilidade onde a gestão em museus é falha, principalmente com a falta de museólogos e, nos museus públicos a nível municipal e estadual, com a constante troca de gestores públicos a cada novo governo: falta de corpo técnico e de continuidade nos projetos de estado.
Os acadêmicos Diogo Neumann e Guilherme (UFRGS) apresentaram propostas turísticas e pedagógicas (educação patrimonial) para o Museu Estadual do Carvão e toda Região Carbonífera do Baixo Jacuí, incluindo rotas ferroviárias (trem) e fluviais (barco).
O engenheiro Cristiano Weber, gerente de sustentabilidade corporativa da Copelmi Mineração Ltda., empresa parceira do Museu Estadual do Carvão, falou das ações da empresa na região, em especial as esferas ambiental, social e cultural com a comunidade e com o Museu, espaço de referência e elo com a comunidade da região carbonífera.
O Profº Benito Schmidt (UFRGS) relatou o seu envolvimento com o Museu Estadual do Carvão e a parceria com a UFRGS com uma bolsista que auxiliou nas oficinas de higienização e na organização da documentação do acervo CADEM num primeiro momento, posteriormente com a documentação do Museu e agora com duas propostas de atuação para 2015: história oral e educação patrimonial.
A pós-graduanda Tassiane Freitas (UFPEL) apresentou um breve resumo sobre sua dissertação de mestrado, o processo de patrimonialização do Museu Estadual do Carvão, e a complexa relação desse processo com a comunidade de Arroio dos Ratos e da Região Carbonífera, alertando da necessidade de um processo compartilhado de aproximação, pertencimento e apropriação do espaço cultural.
O arquivista e historiador Alexandre Veiga (SEDAC/UFRGS), responsável pela nova fase do projeto Uma Luz no Fim do Túnel com a documentação do acervo CADEM no Arquivo Histórico da Mineração (AHM), fez uma breve apresentação do projeto a partir de novembro de 2013 e das grandes possibilidades de avanço a partir da segunda etapa do projeto (dezembro de 2014) com projeto cultural via LIC, em parceria com a Copelmi.
Por fim, Alexsandro Witkowski, historiador do Museu Estadual do Carvão, apresentou um breve relato do contexto histórico do Museu a partir do antigo complexo carbonífero (1908-1956) até o decreto de criação do Museu (1986), inclusive analisando a relação do sofrimento até a criação do Museu e sua relação deturpada até o presente (desusos sociais), mas visualizando a potencialidade do equipamento cultural a partir das ações educativas, educação patrimonial, pesquisa e produção do conhecimento com o registro do complexo do Museu como sítio arqueológico industrial e o avanço da segunda etapa do projeto do Arquivo Histórico da Mineração - acervo CADEM (usos sociais).
![]() |
| Encerramento do evento com alunos e convidados. |
Att.
Equipe do Museu Estadual do Carvão.







