Inaugurado o Telecentro, a Praça Digital e apresentada a Casa Branca totalmente restaurada.
Em solenidade realizada na manhã dessa
terça-feira (17) foram apresentadas as primeiras obras do projeto
revitalização do Museu Estadual do Carvão, localizado no município de
Arroio dos Ratos. O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Estado
da Cultura, Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital, Copelmi
Mineração Ltda, Companhia Rio-grandense de Mineração e Procergs.
O Telecentro do Museu disponibilizará
acesso público gratuito à internet para a comunidade da região e contará
com cinco terminais. A CRM viabilizou a reforma do espaço físico onde
funcionará o Telecentro, assim como o mobiliário. Já o suporte técnico,
instalações e equipamentos ficaram sob a responsabilidade da Procergs. Além disso, a
chamada Praça Digital possibilitará o acesso sem fio na área externa do
Museu.
A Casa Branca será sede do futuro
Arquivo Histórico da Mineração reunindo o acervo do antigo Consórcio
Administrador das Empresas de Mineração (Cadem), composto por documentos
administrativos e sindicais, jornais, fotografias, plantas, entre
outros – é considerado o maior banco de dados sobre as minas de carvão
do Rio Grande do Sul.
Arquivo Histórico da Mineração terá maior acervo já visto no Brasil sobre a temática |
Gerson Barrey, diretor de Inclusão
Digital da secretaria de Estado da Comunicação e Inclusão Digital, que
no ato representou a secretária Vera Spolidoro, falou de sua ligação
pessoal com a região, pois seus pais são naturais de Arroio dos Ratos.
“O governo Tarso inovou ao criar a Secretaria de Comunicação e Inclusão
Digital. Nós temos um desafio muito grande pela frente, e estamos
trilhando esse desafio trabalhando de uma forma transversal com outros
órgãos de governo, como nessa ação aqui. Um trabalho muito importante
para resgatar a história dessa região e principalmente mostrá-la ao
mundo”.
O Prefeito de Arroio dos Ratos, José
Hélio Cifuentes agradeceu o trabalho realizado.“ Esse espaço é ímpar
para a nossa região e para nosso estado. O carvão é uma fonte de
elemento social e econômico. Queremos agradecer a tudo o que foi feito
por este museu e ficamos muito felizes em saber que ainda existem
empresas que acreditam na cultura, através da cultura nós seremos um
povo muito mais feliz”.
O diretor administrativo da CRM,
Márcio Cairuga, emocionado contou o envolvimento da sua família com a
mineração e destacou a importância do momento. “Esse ato está carregado
de formas simbólicas. Nós encontramos o museu deteriorado e hoje, um
ano depois, vemos os avanços que teve o museu, isso demonstra que a
recuperação do estado é completa. A história cultural das regiões do Rio
Grande do Sul é muito importante. Como é importante a historia do
carvão com isso tudo. A sociedade gaúcha, brasileira precisa saber a
importância que tem o carvão”.
O diretor presidente da Copelmi, Cesar
Weinschenk, lembrou os momentos históricos que a mineração de carvão
possibilitou à região, como a visita da princesa Isabel em 1783 e a
participação da sua família neste setor econômico. “ Este é um momento
muito importante, reviver este museu é uma tentativa que a Copelmi
tentou fazer diversas vezes e não teve o apoio que ora o governo do
estado demonstrou, reconhecendo a importância histórica que tem o carvão
no Rio Grande do Sul. A história é a base da educação do nosso povo.
Estamos confiantes também na revitalização do uso do carvão como fonte
energética no Brasil”.
O diretor presidente da Procergs,
Carlson Aquistapace, demonstrou a satisfação da Procergs em participar
da criação do Telecentro. “ Entramos nessa parceria dentro da iniciativa
de propor a inclusão digital no estado. E a gente já percebe a melhoria
que isso refletiu aqui na comunidade”.
O ex-diretor do Museu, e atual diretor do departamento Artístico
Cultural da Sedac, Manoel Henrique Paulo, apresentou o projeto todo da
restauração, que vai incluir ainda a construção de um teatro, um
auditório com sala de cinema e salas para cursos e oficinas, uma demanda
oriunda da comunidade da região carbonífera..
Também participaram da solenidade o
diretor presidente da CRM, Elifas Simas, o diretor superintendente da
Copelmi, Carlos Weinschenk, os prefeitos de Candiota, Minas do Leão e
Bituá e vereadores da região.
Embora não haja previsão de atendimentos
diários, o diretor do Museu Estadual do Carvão, Alexsandro Witkowski,
acredita que o volume será considerável devido ao interesse da
Comunidade sobre o Telecentro. “representará um canal de aproximação do
espaço do Museu com a Comunidade da Região Carbonífera do Baixo Jacuí e
de outras regiões do Estado”.
Texto: Asscom Sedac
Texto: Asscom Sedac