O Museu Estadual do Carvão é um sítio arqueológico industrial, pois, neste local, funcionou um complexo industrial carbonífero de 1908 a 1956, onde milhares de trabalhadores (mineiros) passaram e deixaram seus registros sobre aquele período.
O projeto interdisciplinar de arqueologia das disciplinas de geografia, história e biologia, em parceria com a Cooperativa de Trabalho dos Professores da Grande Porto Alegre Ltda. (Colégio Mesquita: professores e alunos) é o primeiro passo para o reconhecimento deste legado.
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O patrimônio industrial consiste dos vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetural ou científico.
Esses vestígios consistem de prédios ou máquinas, oficinas, moinhos e fábricas, minas e locais para processamento e refinamento, armazéns (warehouses) e galpões, de locais onde a energia é gerada, transmitida e utilizada, transporte e toda a sua infraestrutura, assim como de locais usados para atividades sociais relacionadas à indústria, tais como habitação, locais para culto e para a educação.
A arqueologia industrial é um método interdisciplinar de estudar toda a evidência material e imaterial de documentos, artefatos, estratigrafia e estruturas, habitação e paisagens naturais e urbanas, criadas para ou por processos industriais. Utiliza de métodos de investigação mais adequados a aumentar a compreensão do passado e do presente industriais
Fonte: Carta de Nizhny Tagil (Rússia, julho de 2003) sobre o Patrimônio Industrial, preparada pelo TICCIH – The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage.
